FLORAIS – De
Jovem Mãe a Terapeuta Floral
Milagre?
Magia? Natureza? – Tudo Isso Junto!
Quando conheci a
Terapia floral (1990), imediatamente tive a convicção que se tratava de um
“milagre”, visto que os efeitos em minha filha, foram tão benéficos, tão eficientes,
que mal podia acreditar.
Ainda hoje, depois de
mais de 20 anos da primeira experiência gosto de pensar, carinhosamente, na terapia floral como uma espécie de milagre,
um presente de Deus.
Não o tipo de milagre
dos santos das igrejas, mas um amoroso milagre da natureza, que cuida de suas
espécies em todas as suas primordiais necessidades. Meu encantamento foi tanto,
que decidi saber mais e pesquisar mais e mais, e por um tempo fui aprendiz de
terapeuta, oferecendo fórmulas a todos; os amigos, familiares, vizinhos e até
estranhos, e sempre com respostas positivas, o que reforçou ainda mais o desejo
de me aprofundar nesse conhecimento. Em 1996 fiz o primeiro curso, e em 2002
sintonizei as primeiras flores de uma pesquisa própria com flores de Atibaia e
região.
Filosofia - A Floralterapia visa equilibrar o Homem em suas
potencialidades naturais, despertando suas melhores virtudes, para que essas
vençam suas vicissitudes. Equilibra o ser dentro de suas próprias
possibilidades, respeitando o seu temperamento e modo de ser. É maravilhoso
pensar que a flor possui energia tão qualificada, que é capaz de influenciar e
transformar, de forma não agressiva, o pensamento e o comportamento humano e
dos seres vivos. Muito embora a energia
da flor não acrescente nenhuma virtude que não lhe pertença, ela acentua
aquelas que porventura estejam reprimidas.
História - Descoberta
e desenvolvida por um médico inglês, Dr Edward Bach, desejava que todos
pudessem ter acesso à boa saúde, o que na época não era possível. Um homem sensível, inteligente, bem humorado,
amava a natureza, os animais e a humanidade. Na prática do seu trabalho como
médico e pesquisador, foi incansável e
muito dedicado.
Desde criança já
apresentava amor pela natureza e uma forte tendência em ajudar os que passavam
por alguma aflição, pessoas ou animais. Decidiu ser médico, acreditando que
assim teria mais possibilidades de ajudar o mundo. Formou-se e fundamentou sua
carreira como bacteriologista e patologista. Era obstinado pela cura.
Na Primeira Grande
Guerra Mundial, ficou responsável por 400 leitos de feridos de guerra, em
Londres, no Hospital Universitário. Nessa experiência pode observar que em
doenças muito parecidas as respostas eram tão diferentes, enquanto uns se
recuperavam rapidamente das infecções e outras doenças, outros sucumbiam às
mesmas. Daí teve suas primeiras observações quanto ao emocional e ao
temperamento em relação ao adoecimento. Relacionou que as doenças físicas se
iniciam nos desequilíbrios das emoções.
Em 1919, teve contato
com a homeopatia e desenvolveu vacinais orais, seguindo os preceitos de
Hahnemann. Entusiasmou-se com a homeopatia e adotou-a para seu trabalho. Na
década de 20 já era um homeopata respeitado. Em um discurso
feito à Sociedade Homeopática em 1920, Dr. Bach já demonstra certa crítica à
maneira como suas vacinas estavam sendo usadas: o médico queria um remédio
fácil de ser prescrito, enquanto os laboratórios queriam fabricar remédios em
grande escala e vendê-los.
Insatisfeito com o “sistema” abandonou seu cargo no
Hospital Homeopático, decidido deixar sua vida de prestígio em Londres e seu
trabalho genial nas pesquisas, e foi viver no campo, onde acreditava, estar as
respostas e a cura. Dedicou-se àquilo, que sentia ser sua missão: descobrir os
tipos ou estados mentais e os remédios, que pudessem curar as pessoas.
Em suas pesquisas experimentou todo tipo de planta e todas as suas
partes, as folhas, as raízes, as flores. Experenciava em si mesmo. E foi
experimentando o orvalho da manhã numa flor, que teve a mais incrível sensação
e descoberta energética. Nasceu assim, o que se tornou uma fantástica terapia
de equilíbrio humano. A partir disso Dr Bach desenvolveu todo um sistema que
até hoje é usado com sucesso. Em 1932 escreveu “Liberte-se”,
obra muito importante, em que falou a respeito de como o homem pode aprender a
usar sua intuição e a confiar em si mesmo e em sua orientação interior,
tornando-se assim saudável, útil e feliz.
Dr. Bach nos deixou um caminho para a
cura.
Ele dizia:
“A prevenção e cura acontecem
quando localizamos o erro dentro de nós mesmos e suprimimos este defeito por
meio do cuidadoso aprimoramento da virtude que o destruirá; não combatendo
diretamente o erro, mas desenvolvendo tanto estas virtudes que ele chegue a ser
varrido de nossas naturezas”.
Esse caminho de cura se desenvolveu e outros sistemas surgiram pelo mundo
todo, ajustando assim, as energias das flores
às energias das pessoas locais. Existem florais australianos, do Alaska,
da Califórnia, do Hawai, Brasileiros, de Minas, Filhas de Gaia, da Mata
Atlântica, do Pacífico, da Holanda, e muitos outros.
Eu, Marcia Kolikoviski, deixo aqui minha profunda Gratidão, por este ser
tão sensível, amoroso e iluminado, que nos permitiu mudar a visão sobre o
humano e seus males, resgatando a essência de ser feliz, pelas próprias
virtudes inatas.