sábado, 16 de fevereiro de 2013


FLORAIS – De Jovem  Mãe a Terapeuta Floral
Milagre? Magia? Natureza? – Tudo Isso Junto!


Quando conheci a Terapia floral (1990), imediatamente tive a convicção que se tratava de um “milagre”, visto que os efeitos em minha filha, foram tão benéficos, tão eficientes, que mal podia acreditar.
Ainda hoje, depois de mais de 20 anos da primeira experiência gosto de pensar, carinhosamente, na terapia floral como uma espécie de milagre, um presente de Deus.
Não o tipo de milagre dos santos das igrejas, mas um amoroso milagre da natureza, que cuida de suas espécies em todas as suas primordiais necessidades. Meu encantamento foi tanto, que decidi saber mais e pesquisar mais e mais, e por um tempo fui aprendiz de terapeuta, oferecendo fórmulas a todos; os amigos, familiares, vizinhos e até estranhos, e sempre com respostas positivas, o que reforçou ainda mais o desejo de me aprofundar nesse conhecimento. Em 1996 fiz o primeiro curso, e em 2002 sintonizei as primeiras flores de uma pesquisa própria com flores de Atibaia e região.

Filosofia - A Floralterapia visa equilibrar o Homem em suas potencialidades naturais, despertando suas melhores virtudes, para que essas vençam suas vicissitudes. Equilibra o ser dentro de suas próprias possibilidades, respeitando o seu temperamento e modo de ser. É maravilhoso pensar que a flor possui energia tão qualificada, que é capaz de influenciar e transformar, de forma não agressiva, o pensamento e o comportamento humano e dos seres vivos.  Muito embora a energia da flor não acrescente nenhuma virtude que não lhe pertença, ela acentua aquelas que porventura estejam reprimidas.




História - Descoberta e desenvolvida por um médico inglês, Dr Edward Bach, desejava que todos pudessem ter acesso à boa saúde, o que na época não era possível.  Um homem sensível, inteligente, bem humorado, amava a natureza, os animais e a humanidade. Na prática do seu trabalho como médico e pesquisador, foi  incansável e muito dedicado.
Desde criança já apresentava amor pela natureza e uma forte tendência em ajudar os que passavam por alguma aflição, pessoas ou animais. Decidiu ser médico, acreditando que assim teria mais possibilidades de ajudar o mundo. Formou-se e fundamentou sua carreira como bacteriologista e patologista. Era obstinado pela cura.
Na Primeira Grande Guerra Mundial, ficou responsável por 400 leitos de feridos de guerra, em Londres, no Hospital Universitário. Nessa experiência pode observar que em doenças muito parecidas as respostas eram tão diferentes, enquanto uns se recuperavam rapidamente das infecções e outras doenças, outros sucumbiam às mesmas. Daí teve suas primeiras observações quanto ao emocional e ao temperamento em relação ao adoecimento. Relacionou que as doenças físicas se iniciam nos desequilíbrios das emoções.
Em 1919, teve contato com a homeopatia e desenvolveu vacinais orais, seguindo os preceitos de Hahnemann. Entusiasmou-se com a homeopatia e adotou-a para seu trabalho. Na década de 20 já era um homeopata respeitado. Em um discurso feito à Sociedade Homeopática em 1920, Dr. Bach já demonstra certa crítica à maneira como suas vacinas estavam sendo usadas: o médico queria um remédio fácil de ser prescrito, enquanto os laboratórios queriam fabricar remédios em grande escala e vendê-los.
Insatisfeito com o “sistema” abandonou seu cargo no Hospital Homeopático, decidido deixar sua vida de prestígio em Londres e seu trabalho genial nas pesquisas, e foi viver no campo, onde acreditava, estar as respostas e a cura. Dedicou-se àquilo, que sentia ser sua missão: descobrir os tipos ou estados mentais e os remédios, que pudessem curar as pessoas.
Em suas pesquisas experimentou todo tipo de planta e todas as suas partes, as folhas, as raízes, as flores. Experenciava em si mesmo. E foi experimentando o orvalho da manhã numa flor, que teve a mais incrível sensação e descoberta energética. Nasceu assim, o que se tornou uma fantástica terapia de equilíbrio humano. A partir disso Dr Bach desenvolveu todo um sistema que até hoje é usado com sucesso. Em 1932 escreveu “Liberte-se”, obra muito importante, em que falou a respeito de como o homem pode aprender a usar sua intuição e a confiar em si mesmo e em sua orientação interior, tornando-se assim saudável, útil e feliz.
Dr. Bach nos deixou um caminho para a cura. 

Ele dizia:
“A prevenção e cura acontecem quando localizamos o erro dentro de nós mesmos e suprimimos este defeito por meio do cuidadoso aprimoramento da virtude que o destruirá; não combatendo diretamente o erro, mas desenvolvendo tanto estas virtudes que ele chegue a ser varrido de nossas naturezas”.
Esse caminho de cura se desenvolveu e outros sistemas surgiram pelo mundo todo, ajustando assim, as energias das flores  às energias das pessoas locais. Existem florais australianos, do Alaska, da Califórnia, do Hawai, Brasileiros, de Minas, Filhas de Gaia, da Mata Atlântica, do Pacífico, da Holanda, e muitos outros.

Eu, Marcia Kolikoviski, deixo aqui minha profunda Gratidão, por este ser tão sensível, amoroso e iluminado, que nos permitiu mudar a visão sobre o humano e seus males, resgatando a essência de ser feliz, pelas próprias virtudes inatas. 

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